segunda-feira, 3 de junho de 2013

[Original - Em capítulos] Kinjirareta Asobi | Capítulo 1

Esta é minha primeira fic em capítulos. Foi escrita em 2007. Ainda lembro de alguns momentos em que a estava escrevendo, principalmente durante as aulas hauhauahu
É uma fic bem curta, com dez capítulos curtos e três especiais. Tinha planejado escrever um quarto especial, ainda me lembro do que iria escrever nele, mas nunca cheguei a fazê-lo.
Kinjirareta asobi significa brincadeira proibida em japonês. Peguei da primeira música que gostei de uma banda japonesa chamada Ali Project. Mas a estória não tem nada a ver com a letra da música.
Classificação: 16 anos.
Gênero: Yuri, romance, relacionamento, amizade, cotidiano.
Sinopse: Emilie e Camille namoram secretamente. Na festa de aniversário de Camille, a mãe da mesma permite que a filha passe o fim de semana na casa da 'amiga'.


Kinjirareta Asobi 

Capítulo 1

Emilie estava na casa de Camille fazendo um trabalho, em dupla, para a escola. Estava sentada na cadeira do computador e Camille em pé ao seu lado e, por alguma razão, vigiando a porta. Devagar, Emilie se levanta, abraça Camille e tenta beijá-la:
- Oh! Por favor, não faça isso aqui. Meu pai está em casa. – Sussurrou.

- Uhm… Está bem… – Voltando a se sentar.

- Amanhã é a festa (idiota) que meus pais prepararam para meu aniversário. Você vai? – Perguntou Camille.

- Se me convidarem, eu vou. – Piscando os olhos.

- Eu faço questão!

- Mas eu não sei aonde é.

- Tudo bem, passa aqui que o Fox te leva, eu vou falar com ele.

- Sim senhora! – Sorrindo.


No dia seguinte, Emilie chega arrumada a casa de Camille. Ela e seus pais já estavam de saída. Por alguma razão, os pais de Camille não gostam muito de Emilie, mas graças a ela, sua filha parece estar muito feliz. Antes que Emilie pudesse entrar na casa, tocam o interfone. Eram amigos de Camille querendo saber aonde era a festa. Ao entrar na casa, Emilie encontra Fox sentado no sofá, fumando:

- Você não vai me levar?

- Por que você quer ir? Não está satisfeita em vê-la todos os dias?- Descruzando as pernas finas.

- Não!!! Hoje é um dia muito importante. Tenho certeza de que se eu não for, ela ficará muito magoada. Além do mais, Camille é uma pessoa muito importante para mim, e eu gosto de fazer pessoas importantes felizes.

- Uhmmm…… Está bem, então vamos.


Quando Emilie chegou ao restaurante, Camille veio em sua direção:

- Nossa, pensei que não vinha mais! – Abraçando-a.

- É, eu tive uns contratempos.

- Haha. Além do mais, eu não queria começar sem você. Venha, sente-se ao meu lado. – levando-a pela mão.


Serviu-se o jantar. Quase no fim, Camille se retira alegando ir ao toilet, porém devido a sua demora Emilie vai atrás dela. No toilet, ela encontra Camille, a ponto de chorar, em um reservado:

- O que foi Camille? – Abaixando-se a frente de Camille.

- Eu não queria isso. Eu não queria essa festa idiota!

- Oh, por favor, não chore. Se chorar vai borrar a maquiagem. – Sorrindo.

- Não me importo. Isso aqui está um tédio!

- Então, por favor, – Levantando e fechando a porta do reservado – faça um esforço, por aquelas pessoas que estão lá, pelos seus pais, por essas pessoas que gostam e amam você. E por mim, que te amo mais do que todas elas juntas, e que só querem te ver feliz. – Sorrindo, curva-se e a beija – Está bem?

- Está bem, mas deixe-me retocar a maquiagem.

- Haha.


Elas retornaram juntas do toilet. A mãe de Camille observa tudo, exceto a parte dentro do banheiro. Num segundo momento da festa, havia uma discoteca. Camille estava sentada em uma cadeira afastada, então Emilie vai tentar animá-la. A mãe de Camille observa:

- O que foi dessa vez?

- Ainda estou entediada…

- Ânimo garota! – Pegando nas mãos de Camille – Anime-se, afinal é seu aniversário. Venha, vamos dançar com o resto do pessoal. – leva-a pela mão para a disco.


Ao final da festa, a mãe de Camille foi falar com Emilie:

- Por ter se comportado bem, ter cuidado e sido amiga da minha filha, a senhorita ganhou um prêmio.

- O que a senhora quer dizer com isso?

- Eu e o meu marido vamos ficar fora da cidade por três dias. Iríamos deixar Camille em um hotel, mas como vimos o seu apreço pela nossa filha, decidimos que ela ficará em sua casa. Portanto, cuide bem dela.

- Será um prazer. – Sorrindo.

- Aqui está a mala dela. – Acenando para um subalterno trazer a mala. – O motorista te leva em casa.

- Ah!, não se preocupe, já chamei um táxi.

- Está certa disso?

- Sim, estou.

- Está bem então….

O táxi chega e aqueles pais se despedem da filha. Ele as leva para um pequeno, organizado e solitário apartamento.

Capítulo 1 - Fim

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